Tabaco e drogas

Hábitos perigosos na gravidez

Tabaco:

O facto de a grávida fumar irá afectar o desenvolvimento do feto, pois implica o transporte de monóxido de carbono e da nicotina para o mesmo.

Nos três primeiros meses de gravidez, pode reduzir a capacidade da placenta invadir a parede do útero e crescer.

Se a grávida continuar a fumar numa fase mais avançada, estará a reduzir o fornecimento de oxigénio e de nutrientes ao bebé e a aumentar o risco de parto prematuro, descolamento da placenta e atraso do crescimento do feto.

Os cigarros podem levar, ainda, a alterações genéticas no feto, uma vez que libertam substâncias químicas cancerígenas.

Nas fumadoras, a produção da hormona prolactina é menor, o que origina uma diminuição do leite materno. Por outro lado, os recém-nascidos têm maior probabilidade de apresentarem cólicas e irritabilidade.

O tabaco produz também consequências graves e tardias na criança, como por exemplo: risco de doenças respiratórias, alergias, distúrbios do sono e risco de dependência de tabaco no futuro.

Drogas:

Drogas como a cocaína, a heroína, as anfetaminas e o ecstasy podem colocar o bebé em risco e prejudicar o seu desenvolvimento.

Todas elas atravessam a placenta e entram na corrente sanguínea do bebé, aumentando o risco de aborto espontâneo, separação placentária, morte fetal e bebé limitado ao nível do crescimento.

A criança pode ainda nascer prematuramente, já dependente das mesmas substâncias (síndrome de abstinência) ou com danos cerebrais.

Artigos relacionados