A placenta prévia é mais frequente em mulheres com mais de 35 anos, que tenham sofrido uma anterior cirurgia uterina ou um parto por cesariana, em grávidas de gémeos ou em casos de placenta maior do que o normal.
Ocorre geralmente nas últimas 12 semanas de gravidez e requer cuidados extremos. Pode-se distinguir 3 tipos de placenta prévia:
1. Placenta prévia completa: quando a placenta cobre por completo a boca do útero e cervical.
2. Placenta prévia parcial: em que o colo está parcialmente coberto pela placenta.
3. Placenta prévia marginal: quando a placenta se estende marginalmente ao colo.
Os sinais de uma placenta prévia podem variar, e inclusivamente nem sequer existirem, mas usualmente estão associados a recorrentes e indolores perdas sanguíneas vaginais durante o 3.º trimestre da gravidez.
De qualquer forma, existem outros sintomas associados, tais como o aparecimento de contracções prematuras, o facto do bebé se encontrar em posição transversal ou um útero maior do que o normal.
Em caso de hemorragia deve-se contactar imediatamente o médico.
Geralmente, é aconselhado o internamento e, como prevenção, o repouso absoluto e a suspensão das relações sexuais.
Se a hemorragia for controlada, a grávida deverá ficar acamada até à 37ª semana de gestação, quando deverá ser submetida ao parto por cesariana.
No caso de a hemorragia não ser controlada, poderá ter de se recorrer a procedimentos médicos de emergência e fazer de imediato a cesariana.