Mais compaixão, ajuda e amor, por favor!
As mulheres que se sentem mais apoiadas e, consequentemente, mais felizes no período pós-parto têm maiores probabilidades de ter bebés com menos cólicas. Esta é a mais recente conclusão do estudo levado a cabo pelos investigadores de Penn State.
Os investigadores descobriram que à medida que o sentimento de felicidade da mulher aumenta a probabilidade do recém-nascido ser um bebé muito agitado diminui consideravelmente. Este dado pode representar um empurrão extra para os pais cuidem do bebé quando este está mais sensível (ou agitado) e garantirem que a sua companheira fica calma e estável emocionalmente.
De acordo com várias investigações levadas a cabo ao longo dos últimos anos, as cólicas estão associadas à instabilidade emocional e social da mãe. Partindo desse pressuposto, o estudo, publicado no jornal médico PubMed Journals, queria testar a veracidade dessa teoria.
Para isso, entrevistaram cerca de três mil mães do estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos da América. O objetivo passava por apurar se os filhos das mulheres que têm mais apoio familiar eram menos agitados e tinham menos cólicas.
O bem-estar com a comunidade, o apoio do/a companheiro/a, da família e dos amigos no pré e pós-parto e a quantidade de vezes que o bebé chora incessantemente foram alguns dos parâmetros analisados. Depois de cruzarem estes com outros fatores importantes, como a etnia da mulher, o estado civil e o facto de ter tido (ou não) depressão pós-parto, os investigadores verificaram que:
as mães que relataram sentimentos de felicidade e que contaram com ajuda nesta nova fase da sua vida afirmaram, na sua maioria, ter bebés menos agitados e com menos cólicas
Ou seja, a ajuda e a felicidade nesta fase em que a mulher vê a sua vida totalmente alterada (afinal, existe cá fora um bebé que ainda não tem os horários regulados) parece estar realmente ligada a uma maior probabilidade de os bebés sentirem menos cólicas e serem mais tranquilos.
Contudo, como o estudo se focou apenas nas mães “de primeira viagem”, as conclusões podem não ser iguais para as mães de “segunda ou terceira (ou mais) instância”.
Fonte: pumpkin