Quando o bebé se recusa a comer?
Não quer? Não se dá, e volta-se a dar mais tarde. É importante manter esta atitude à medida que se vai introduzindo os diversos alimentos, talvez ainda misturando com outro alimento que o bebé já goste. É preciso não esquecer que o bebé tem de se adaptar aos novos sabores e consistência dos alimentos. É preciso manter alguma calma e não nos zangarmos com a criança, pois muitas vezes os problemas com a alimentação começam precisamente assim.
De qualquer forma, se a recusa perante os alimentos for excessiva, dever-se-á consultar o médico.
Evitar a rigidez
As refeições devem ser agradáveis para o bebé e a oposição permanentemente à sua vontade não será a atitude mais correcta. Uma criança come sempre que tem fome e por vezes passa por períodos em que come pouco, seguido de outros em que come muito.
A alimentação da criança tem de ser encarada a longo prazo, por isso – e desde que o bebé não demonstre nenhuma alteração na evolução do peso ou no crescimento – não nos devemos preocupar com o que a criança come num dia, mas sim numa semana. E não será necessariamente verdade que ele tenha de comer em todas as refeições de tudo um pouco. Se ao almoço comeu apenas hidratos de carbono, dá-se mais proteínas na refeição seguinte.
Que grande confusão!
É natural que o bebé se entusiasme com os alimentos e queira mexer e brincar com eles. Apesar da grande sujeira que ele irá fazer, será importante permitir que o faça. Ao contrário do que se possa pensar, é uma excelente preparação para depois ele começar a utilizar a colher. Se não o fizer, poderá mesmo nunca demonstrar vontade em utilizá-la.
Quando ele começar a querer comer sozinho, a confusão na cozinha será ainda maior. Mas também aqui o importante é deixá-lo experimentar e encorajá-lo, para bem do seu desenvolvimento físico, intelectual e social. Entretanto, até ele conseguir comer sozinho, é bom ter sempre outra colher na mão para se poder dar-lhe de comer quando ele não o consegue fazer.