Geralmente a febre anda associada a doenças comuns causadas por infecções bacterianas ou virais, como as gripes e constipações, dores de garganta ou de ouvidos.
No entanto, pode também acompanhar problemas respiratórios mais sérios, como pneumonia, e várias outras infecções virais. Algumas crianças também desenvolvem febre após serem vacinados.
Sintomas
O primeiro sintoma de febre é a temperatura superior a 37,7 graus centígrados. No entanto, em geral, importa analisar a forma como a criança se comporta. Se tiver febre, mas estiver bastante activa e com apetite razoável, é provável que a doença não seja grave. Se apresentar outros sintomas associados, como sonolência, irritabilidade ou faces rosadas, entre outros, já será mais preocupante.
O que fazer
Se a temperatura for abaixo dos 38 graus será inútil intervir de imediato, pois significa que a criança está a tentar debelar a infecção que provocou a febre.
Se a temperatura subir acima desse valor ou se subir muito depressa, pode ser perigosa, sobretudo para as crianças entre os 6 meses e os 5 anos, que correm o risco de terem convulsões febris. O objectivo será, então, baixar a temperatura. Por isso, nada de mantas e cobertores: é imperativo manter o bebé fresco e à vontade. Urge, então, tirar as roupas a mais ao bebé e refrescar o ambiente. Se o bebé não tiver dores, pode-se passar pelo corpo uma esponja com água tépida ou dar-lhe um banho de água morna. Nunca utilizar água fria. Para controlar a febre pode ser usado o paracetamol. O médico dirá qual a dose correcta de medicamento e com que frequência deve ser tomada.
Deve-se dar bastantes líquidos, sempre em pequenas quantidades e com frequência.
A temperatura deve ser medida 10 em 10 minutos, parando-se quando descer aos 38,5 graus. Se a temperatura continuar a aumentar, mesmo depois de serem tomadas todas estas medidas, será necessário consultar o médico.
