Sintomas: A pré-eclampsia é caracterizada por hipertensão (tensão arterial elevada), edema (inchaço dos pés, das mãos e do rosto) e proteinúria (presença de proteína na urina devido a uma disfunção renal). Por vezes é acompanhada por dores de cabeça, tonturas, náuseas e vómitos e dores na região acima do umbigo.
A Eclampsia é uma situação rara e grave, constituindo- se quando ao quadro de sintomas acima descrito se junta a convulsão, cefaleias, sonolência ou excitação, perturbações de visões, epigastralgia (semelhante a uma sensação de dor de estômago forte), agravamento dos edemas (inchaço) e diminuição de débito urinário.
O diagnóstico da eclampsia faz-se pela avaliação clínica do estado neurológico, da hipertensão e do débito urinário. As análises à coagulação, função renal e função hepática são fundamentais para avaliar a gravidade.
Devem ser particularmente seguidas as situações de grávidas com hipertensão crónica, diabetes, disfunções renais e casos de pré-eclampsia na família.
Tratamento: O tratamento da pré-eclampsia consiste fundamentalmente no repouso absoluto, na administração de medicamentos hipotensores e numa vigilância apertada da função renal, hepática e da coagulação. Geralmente, o tratamento é eficaz, mas se a tensão não voltar ao normal, o médico poderá optar pela indução do parto, que irá pôr termino aos sintomas.
No caso de aparecimento de eclampsia, o primeiro procedimento a ter é o controlo das convulsões, iniciando-se imediatamente o tratamento para baixar a tensão elevada. Assim que a grávida estabilizar, far-se-á o parto, geralmente por cesariana. Logo após o parto, a situação começa a regressar à normalidade.
Riscos: Se após o tratamento, a tensão arterial não voltar aos valores normais, tanto a mãe como o bebé correm risco de vida. No caso do bebé, uma deficiente irrigação e oxigenação da placenta poderá conduzir à sua morte. Relativamente à mãe, o comprometimento de órgãos como os rins, o cérebro e os pulmões poderá igualmente ser fatal.