Durante os primeiros meses de gravidez, a situação mais frequente é a diminuição da frequência de relações e do desejo sexual. No entanto, alguns casais revelam precisamente o contrário, isto é, um aumento de actividade sexual, pois a emoção e a alegria do momento que estão a viver propicia-lhes maior intimidade.
Para algumas mulheres, a gravidez proporciona inclusivamente uma maior realização sexual, devido ao aumento acentuado das secreções vaginais, aliado à maior afluência de sangue a todos os órgãos genitais, que aumenta o seu prazer. Até mesmo o facto de se poder ter sexo sem protecção pode originar uma sensação erótica.
No entanto, regra geral, é comum dar-se a perda da libido, quer pelo conflito do novo papel de mãe com o de mulher, quer pelas mudanças do corpo e indisposições associadas a esta nova fase, como os enjoos, náuseas ou dores no peito.
É também natural que o casal leve algum tempo a adaptar-se às mudanças e isso irá ter, obviamente, implicações na vida sexual.
Por seu turno, muitos casais evitam ter relações durante os primeiros meses, com medo de que as contracções do útero provoquem um aborto. Este é um dos grandes mitos da gravidez! Só quando existe alguma complicação é que a actividade física, inclusive a sexual, poderá representar um risco.