Doenças maternas: Rubéola

A rubéola é uma das infecções virais comuns na infância, que se pode revelar bastante perigosa para as grávidas, sobretudo nos primeiros meses de gestação, já que o vírus pode passar para o feto.

Esta infecção pode provocar malformações congénitas graves, conhecidas por Síndrome da Rubéola Congénita, que poderão resultar numa interrupção terapêutica da gravidez.

Quando a infecção ocorre nas primeiras 12 semanas, existe ainda o risco de desenvolvimento de defeitos cardíacos, alterações no sistema nervoso central, olhos e ouvidos, e ainda atraso psicomotor.

Se ocorrer após o primeiro trimestre, o feto poderá sofrer de surdez.

Sintomas:

O aparecimento de manchas, seguidas de dores de cabeça, febre, inflamação mucosa do nariz (coriza), conjuntivite e aparecimento de gânglios na parte posterior do

A erupção cutânea dá-se 16 dias após a exposição ao vírus, primeiro na face e atrás das orelhas e depois no tronco e membros.

O período contagioso ocorre 8 dias antes da erupção e estende-se por igual período de tempo após o seu desaparecimento. Além de poder ser transmitido pela mãe ao bebé, o vírus da rubéola é propagado de pessoa para pessoa, através das gotículas da saliva, transportadas pelo ar.

Prevenção:

O primeiro teste serológico deve ser realizado antes da concepção, mesmo se a mulher foi vacinada.

Embora seja pequeno o risco de infecção fetal imediatamente após a vacina, desaconselha-se a gravidez por um período de 3 meses após a vacinação.

Uma mulher grávida não imunizada deve evitar o contacto com qualquer pessoa que tenha rubéola. Se houver proximidade deve consultar imediatamente o médico.

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