Perguntas frequentes

Esclareça as suas dúvidas!

Quando o contraceptivo falha

Quando a gravidez ocorre mesmo quando se está a tomar contraceptivos hormonais (como a pílula ou minipílula), contraceptivos de barreira (como os espermicidas) ou mesmo pós-coito (como a pílula do dia seguinte), em princípio não haverá motivos de preocupação e o bebé não estará sujeito a problemas. No caso do contraceptivo oral, será apenas necessária a suspensão imediata da toma.

Quando a gravidez acontece com um dispositivo intra-uterino, a situação exige outro tipo de preocupações. Existem duas situações: se os fios estão visíveis à saída do colo do útero, o risco de infecção e aborto espontâneo é maior e a melhor solução é retirá-lo; se nem os fios nem o dispositivo são visíveis, é melhor deixá-lo onde está. Neste caso, vigia-se com mais cuidado a gravidez, mas em princípio não haverá problemas, pois o DIU fica fora do saco amniótico e geralmente é expelido com a placenta.

Se a gravidez ocorrer mesmo depois de a mulher ter sido esterilizada (laqueação das trompas), esta terá de consultar imediatamente o médico, pois existe o elevado risco de uma gravidez ectópica.

Quando o bebé se recusa a comer?

Não quer?

Não se dá, e volta-se a dar mais tarde. É importante manter esta atitude à medida que se vai introduzindo os diversos alimentos, talvez ainda misturando com outro alimento que o bebé já goste. É preciso não esquecer que o bebé tem de se adaptar aos novos sabores e consistência dos alimentos. É preciso manter alguma calma e não nos zangarmos com a criança, pois muitas vezes os problemas com a alimentação começam precisamente assim.

De qualquer forma, se a recusa perante os alimentos for excessiva, dever-se-á consultar o médico.

Dependendo do método utilizado, pode saber o sexo do seu bebé a partir das 8 semanas, embora o mais comum seja a partir dos 4 meses.

Em resumo, falando em termos de semanas:

• A partir de 8 semanas, com um exame dispendioso, onde se determina o sexo do bebé através do sangue da mãe
• A partir de 10 semanas, com um exame de urina de farmácia também bastante caro
• A partir de 10 semanas, com exames genéticos e invasivos, que trazem certo risco ao bebê e só são recomendados se houver outros razões para a sua realização
• A partir de 13 semanas, com ecografia, embora dependa de muitos factores como a qualidade do técnico e do aparelho utilizado, e da posição do bebé, contudo com uma hipotese de erro de no mínimo 10%
• A partir de 16 semanas, com ecografia, com mais certeza, mas ainda dependendo da posição do bebé e da experiência do profissional (erros humanos acontecem)

É sempre aconselhável que os pais tenham paciência antes de poderem contar à familia se vão ter menino ou menina!

Se sentir contracções do útero, relaxe que são perfeitamente normais. São as chamadas contracções de “Braxton Hicks”, que são indolores e acontecem em intervalos irregulares, sendo uma espécie de preparação do útero para o parto, que ainda está longe. Não se esqueça que o útero é um órgão muscular e como tal pode apresentar discretas e rápidas contracções, sem provocar a dilatação do colo uterino ou parto.

Os ossos do bebé continuam a endurecer, excepto os do crânio, que se mantêm macios e flexíveis. Com efeito, isto irá permitir no parto que eles se sobreponham durante a passagem da cabeça do bebé pelo canal vaginal. Por seu turno, os ossos mantêm-se separados por uma zona membranosa flexível, a que se chama fontanelas, até sensivelmente os dois anos de idade, altura em que se finaliza a ossificação.


Durante o período expulsivo, por vezes a pressão que é exercida sobre a cabeça – que atingiu nesta altura o maior tamanho possível dentro do útero, para que seja possível passar pela pélvis da mãe – é tão forte que muitos bebés ficam com a cabeça em forma de cone. Esta pequena deformação, no entanto, rapidamente desaparece e a cabeça do bebé assume de imediato uma forma mais arredondado.

A partir da consulta d semana, o seu médico provavelmente irá fazer um exame interno, chamado “exame do toque”, para ver como tudo está a progredir. Ele irá verificar a dilatação do seu colo do útero (o quanto está aberto ou não), a sua maturação (maciez) e espessura.

Para o seu bebé nascer, será necessário que o colo do útero esteja aberto com 10 cm de diâmetro, muito macio e fino. Se o médico verificar que o colo do útero já começou a amolecer e a passar para a frente da vagina, é mais um sinal de que o trabalho de parto está próximo. De qualquer forma, tente ter em mente que estes processos podem ocorrer de forma gradual, ao longo de semanas ou até um mês ou mais.

 

Embora alguns bebés nasçam praticamente carecas existem também aqueles que nascem com imenso cabelo. Não se surpreenda com a cor, pois ela tende a mudar com o passar do tempo. É possível que um casal com cabelo escuro tenha bebés loiros ou ruivos, ou que casais louros tenham bebés com cabelo preto!

 

Como é que sabe que chegou a hora? Este é um grande ponto de interrogação que compreensivelmente invade a cabeça das futuras mamãs nas últimas semanas de gravidez. O modo como se inicia o trabalho de parto varia de mulher para mulher, mas de qualquer forma se der conta da libertação do rolhão mucoso (uma espessa camada de muco, parecido com uma geleia, que veda a entrada do útero durante a gravidez), se lhe rebentarem “as águas” (saco amniótico), ou sentir contracções uterinas regulares, é sinal que estará prestes a conhecer o filho que carrega dentro de si há mais de 8 meses.

Relativamente aos estágios do parto, o primeiro é o chamado o apagamento (encurtamento) e dilatação do colo do útero. Este começa primeiro pela fase latente, que decorre desde o início das contracções regulares até ao momento em que o colo está completamente apagado e com cerca de 3 centímetros de dilatação. Pode durar até 20 horas numa primeira gravidez e até 14 horas numa mulher que já teve, pelo menos, um parto. Segue-se depois a fase activa, em que o colo do útero se dilata a um ritmo maior, até a dilatação estar completa. Geralmente durante entre 7 a 8 horas no primeiro parto e 4 a 5 horas no segundo. A progressão da dilatação, na fase activa, pode ser influenciada por factores como a sedação ou analgesia (que a prolonga) e/ou a estimulação da contractilidade uterina (que a abrevia).
Segue-se o período expulsivo, que começa na dilatação completa e termina com a expulsão do feto. Normalmente dura até 45 a 60 minutos, quando se trata do primeiro parto e até 15 a 20 minutos quando já não é o primeiro.
Por último tem o estágio de quitadura, que decorre desde a expulsão fetal até à expulsão da placenta e das membranas fetais e dura cerca de 30 minutos.
Entretanto, se engordou entre 12 a 16 kg até agora, portou-se muito bem!

Segundo alguns especialistas, a teoria actual é de que a glândula supra-renal do bebé liberta hormonas de stress, provocando alterações químicas na placenta que, por sua vez, levam o músculo do útero a desenvolver contracções involuntárias que accionam o trabalho de parto, sendo essas contracções regulares e a consequente abertura do colo do útero que marcam o inicio do mesmo.

 

É 14% mais provável o bebé nascer numa terça- feira do que em qualquer outro dia da semana, sendo que o menos frequente é nascer no fim de semana

O teste de gravidez mais usado é o teste da urina, que mede os níveis da hormona gonado- trofina coriónica humana (HCG). Para além deserem exactos e fáceis de utilizar, estes testes- que podem ser adquiridos numa farmácia erealizados em casa – são rápidos, privados ecómodos.

O teste deverá ser realizado, preferencialmente, na primeira urina da manhã, quando a concentração de HCG é mais elevada. De qualquer forma, os testes actuais já são suficientemente sensíveis para poderem ser realizados em qualquer altura do dia, com segurança de resultados.

É aconselhável fazer o teste alguns dias após a falha da menstruação, pois se for realizado cedo demais e/ou se houver pouca HCG na urina o resultado poderá ser falsamente negativo.

Se o resultado positivo for duvidoso, é preferível fazer um teste complementar uma semana mais tarde, pois poderá revelar-se negativo se o embrião não se conseguir implantar.


Outras alternativas

Para confirmar uma suspeita de gravidez poderá ser feita uma análise ao sangue, de forma a detectar e determinar o nível exacto de HCG no corpo.

Outro método utilizado é a ecografia, embora não haja muito para ver antes dos 10 dias após a falha da menstruação. A grávida pode também optar por ir ao médico, cuja experiência lhe permitirá confirmar ou não a gravidez, através de um exame ginecológico.